O
grupo terrorista, até aqui ainda não identificado pelas autoridades
moçambicanas, continua a semear luto e terror em alguns distritos da província
de Cabo Delgado. Semana finda, o grupo voltou a protagonizar diversos ataques
terroristas, em particular nos distritos de Macomia e Quissanga.
Na
madrugada da última quinta-feira, o grupo atacou, pela quarta vez, a aldeia
Nacutuco, no Posto Administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, tendo matado
uma pessoa e queimado várias palhotas, para além de ter saqueado bens. À
“Carta”, as fontes disseram que a vítima mortal foi decapitada, depois de ter
sido interceptada por membros do grupo, quando fugia destes.
Já
na manhã do dia anterior, quarta-feira, o grupo terá atacado a aldeia Napala,
no mesmo Posto Administrativo, porém, sem causar vítimas mortais. De acordo com
as fontes, à sua chegada naquela aldeia, os “terroristas” dispararam para o ar,
facto que fez com que as pessoas fugissem, mas sem haver perseguição.
Entretanto, queimaram diversos bens, incluindo peixe seco que seria
comercializado na sede daquele distrito.
Para
além de Macomia, os insurgentes atacaram aldeias no distrito de Quissanga, concretamente
as aldeias de Namavi, Napuda, 1º de Maio, Arimba e Muaja – nesta última mataram
uma pessoa, para além do habitual saque aos bens da população e incêndio de
palhotas.
Intensificação dos bombardeios pelas FDS
No
entanto, fontes garantem que as Forças de Defesa e Segurança (FDS)
intensificaram o “bombardeamento” às bases dos insurgentes, nos distritos de
Mocímboa da Praia, Muidumbe, Quissanga e Macomia. Nas acções, relatam as
fontes, as FDS fazem uma combinação área e terrestre.
Em
Muidumbe, por exemplo, conta-se que, desde a madrugada de ontem, 03 de Maio,
que se ouve bombardeamentos na zona baixa do rio Messalo, assim como nas matas
de Mbau, onde se acredita haver bases militares dos insurgentes.
Já
em Macomia, fontes asseguram que os membros da Unidade de Intervenção Rápida
(UIR) e das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) intensificaram
também, na última sexta-feira, os bombardeios na zona de Nacate. Porém, ainda
não se sabe sobre as baixas resultantes desta “mega-operação” que as FDS estão
a desencadear.
Fonte: CARTA
Fonte: CARTA
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