Depois de novos estudos, os especialistas do Centro para
Prevenção e Controlo de Doenças da Coreia do Sul dizem agora que o novo
coronavírus não sofreu ainda mutações suficientes para infetar de novo alguém
que já tenha sofrido da doença.
Os cientistas acreditam que os resultados positivos
detetados em doentes da China, Japão e Coreia do Sul se devem a falhas no
sistema de testes.
De acordo com estes especialistas, os pequenos vestígios
de vírus que os doentes curados podem ainda ter no organismo não são
suficientes nem para infetar terceiros nem para deixar o portador novamente
doente.
"Isto quer dizer que o vírus não causa infeção
crónica ou recorrente", explicou Oh Myoung-don. Ou seja, é "pouco
provável" que o novo coronavírus se reativasse no corpo pouco tempo depois
da infeção.
Porém, uma nova infeção num período posterior é uma
possibilidade. "Não sabemos o que vai acontecer daqui a um ano, ninguém
tem esse tipo de bola de cristal", frisou o especialista.
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