Os ataques armados no centro de Moçambique aconteceram no
distrito de Nhamatanda, província central de Sofala. As vítimas circulavam em
viaturas junto à localidade de Nharichonga quando foram alvejadas.
Na segunda-feira (16.03), um outro ataque armado contra
um camião de carga feriu com gravidade uma adolescente na mesma zona, no limite
entre os distritos de Nhamatanda e Gorongosa, junto à principal via rodoviária
do país, a estrada nacional 1 (N1).
Em menos de uma semana já se registaram quatro ataques
armados, provocando um total de nove feridos e um morto. Desde agosto, os
ataques nesta região já fizeram 21 mortos. A província de Sofala tem sido palco
de incursões atribuídas pelas autoridades moçambicanas aos guerrilheiros da
Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o maior partido da oposição.
Na zona centro continuam entrincheirados guerrilheiros
dissidentes da RENAMO, liderados por Mariano Nhongo, que se rebelou contra o
próprio partido alegando discordar das negociações de desarmamento dos
guerrilheiros.
Nhongo assumiu autoria de três ataques este mês de março.
Os ataques armados foram registados na quinta e sexta-feira da semana passada
ao longo da Estada Nacional Nº1, na região fronteiriça de Pungué, entre
distritos de Gorongosa e Nhamatanda. Uma semana antes houve mais um outro
ataque contra o posto policial da localidade de Grudja, distrito de Buzi, na
mesma provincial do centro de Moçambique.
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