Aliado de Trump foi condenado por ter mentido para o Congresso, por ter ameaçado uma testemunha e obstruído uma investigação.
Um juiz federal ordenou nesta quarta-feira (8) que Roger Stone, um amigo e conselheiro de longa data do presidente Donald Trump, deve se apresentar em um presídio no dia 14 de julho para começar a cumprir sua sentença.
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Stone foi condenado por sete crimes no ano passado.
Ele é um operador do Partido Republicano de 67 anos que costuma descrever a si próprio como um “trapaceiro sujo”. Ele vive no sul da Flórida e deve cumprir pena no estado da Georgia.
A condenação foi dada em novembro de 2019, por obstrução, ameaçado testemunhas e mentir para o Congresso durante a investigação sobre a interferência dos russos nas eleições de 2016.
A juíza Amy Berman Jackson, que havia sentenciado Stone a 3 anos e 4 meses de prisão, permitiu que ele cumpra 14 dias em prisão domiciliar antes de se apresentar, por causa do coronavírus.
“Isso dará uma resposta às preocupações médicas durante a alta de casos de coronavírus na Florida”, disse ela.
Trump, que argumentou que o tratamento dado a Stone foi injusto, não respondeu diretamente se vai perdoar o operador.
Ele foi um dos conselheiros de Trump que foi condenado ou se declararam culpados durante as investigações sobre a interferência russa nas eleições de 2016.
Stone foi condenado por mentir para o comitê de inteligência do Legislativo a respeito de suas tentativas de entrar em contato com o WikiLeaks, que divulgou e-mails de Hillary Clinton, adversária de Trump em 2016.
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