Agente da PRM morto por populares acusado de ser "chupa sangue"


Um membro da  (PRM) foi morto por populares, no distrito de Pebane, província da Zambézia, acusado de pertencer a um grupo que supostamente sorve sangue humano,  denominado "chupa sangue".

O caso oconteceu nesta terça-feira, na Ilha de Docorro, localidade de Nicadine, posto administrativo de Magiga, quando o agente da PRM, afectado ao Posto Policial de Magiga, pretendia se inteirar das circunstâncias que levaram ao incêndio de três casas, por pessoas desconhecidas alegadamente porque as infra-estruturas pertenciam a um moçambicano que também chupava sangue das pessoas daquela zona.

Nesta sequência, a vítima deslocou-se ao Posto Policial de Magiga, acompanhado por outro agente da PRM. Chegados ao local, foram surpreendidos por oito indivíduos, os quais arrancaram os seus telemóveis e a motorizada em que se faziam transportar naquele momento.

Assim que os ânimos exaltaram-se, um agente conseguiu fugir do local, deixando o seu colega, chefe do Posto Policial. Este acabou morto, acusado de liderar o grupo chamado "chupa sangue".

Na tentativa de dispersar o grupo que estava enfurecido, o agente da lei e ordem disparou oito tiros para o ar, sem no entanto dissuadir as pessoas que teimavam em persegui-lo.

O agente da PRM correu e escondeu-se num mangal, tendo sido neutralizado pela população e espancado até à morte, de acordo com  as declarações do porta-voz do Comando Provincial da PRM na Zambézia, Sidner Lonzo.

Lonzo explicou que, em conexão com o caso, oito pessoas já foram detidas, acusadas de envolvimento no crime.

Lembre-se que "chupa sangue" é um boato que de há tempos a esta a ocorrer em muitas comunidades da província da Zambézia. Vezes sem conta, o boato culmina com a destruição de bens e em mortes.

O  boato diz respeito à existência de alguém que passa de casa em casa e chupa sangue dos humanos até a morte na calada da noite.

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