O Presidente da República disse, na comunicação à Nação, que há um certo relaxamento na prevenção da COVID-19, por parte dos moçambicanos. Como forma de garantir o bem-estar dos moçambicanos e impedir que a pandemia se expanda por todo o país, decidiu prorrogar o Estado de Emergência até dia 30 de Maio.
Ao iniciar a sua Comunicação à Nação, o Presidente da República reconheceu que, durante os 30 dias do primeiro período do Estado de Emergência, cada moçambicano mostrou-se interveniente activo na prevenção e luta contra o Coronavírus. Mas o número de pessoas que saem de casa à procura de serviços não essenciais aumentou. Há ainda pais e encarregados de educação que não controlam os seus filhos/educandos, permitindo que eles estejam na rua. Sobre estes aspectos, Filipe Nyusi apelou para maior consciência dos pais sobre a pandemia.
Volvido mês de Estado de Emerência, o Governo concluiu, após várias análises e consultas, que o cumprimento de medidas ainda requere mais esforços. “Precisamos fazer muito mais” para eliminar os focos de contaminação, sobretudo porque há gente que continua a fazer viagens que não são de extrema necessidade. As pessoas contaminadas não são apenas números, mas vidas humanas que é preciso proteger.
Ao tomarmos esta decisão temos a noção de que mais dias difíceis estão por vir e é preciso proteger os moçambicanos. Estas medidas e outras só podem produzir resultados se houver cumprimentos escrupuloso. Por isso, “vamos ficar em casa”. E acrescentou o Presidente da República, dizendo que a prorrogação do Estado de Emergência tem como propósito salvar vidas humanas.
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