Coronavírus preocupa religiosos moçambicanos


Sem qualquer caso oficialmente confirmado, o governo moçambicano determinou uma série de medidas preventivas, em caso de eclosão do Covid-19.

A medida que proíbe a concentração de mais de 300 pessoas no mesmo espaço não reúne consenso entre os religiosos.

Para Boaventura Marrengula, Pastor da igreja Presbiteriana em Maputo, trata-se de uma medida difícil, porque os crentes precisam ir a igreja. Ainda assim, respeita a orientação e diz que será alvo de uma reflexão na sua congregação.

Quem já tem uma posição formada é a Igreja Católica. O Padre Pinto, Pároco da Sê catedral em Maputo, diz que uma das saídas para reduzir aglomerados é que os crentes façam pequenos grupos de oração nas suas zonas de residência.

Em quase todas as igrejas cristãs as saudações por contacto físico estão suspensas e mostram-se receptivas a abraçar tudo o que for necessário para travar o Covid 19

...preocupação também no Parlamento

Na próxima semana arranca mais uma sessão do parlamento.

Para além dos 250 deputados, a zona das sessões plenárias poderá contar com convidados, assistentes parlamentares e jornalistas, levando a que possam estar mais de 300 pessoas e por isso, medidas extraordinárias serão adoptadas.

O porta-voz do parlamento, Oriel Chemane, disse que foi criada uma comissão de trabalho que vai avaliar as formas de implementação das medidas sanitárias definidas contra o Covid-19.

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