O alarme soou e muitos países adoptam medidas para conter o contágio do coronavírus que já tirou a vida a mais de 11 mil pessoas.
Em Moçambique mesmo sem nenhum caso confirmado de Covid-19, o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou um conjunto de medidas restritivas que entram em vigor, a partir de amanhã, por um período de trinta dias.

Assim, a Agência Metropolitana de Transportes, os municípios e a Federação Moçambicana dos Transportes Rodoviários, determinam 50, o número máximo de passageiros a bordo dos autocarros, a partir de amanhã, até 23 de Abril.
Os operadores que reconhecem os transtornos que esta medida poderá criar a muitos passageiros apelam à compreensão em face da ameaça real de coronavírus.
Para além desta medida os operadores indicam que vão aumentar a desinfecção dos passageiros e manter os vidros abertos.

COMBOIOS DE PASSAGEIROS PARCIALMENTE SUSPENSOS
Ainda no quadro do reforço das medidas de prevenção contra a Covid-19, a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique, cancela a partir de amanhã, comboios de passageiros de longo curso para Ressano-Garcia, Goba e Chicualacuala, na linha sul e Moatize e Marromeu, na linha centro.
Com lotação máxima de cinquenta passageiros por carruagem, a empresa indica que irá operar com comboios urbanos com destino a Matola-Gare, Moamba, Boane e Marracuene, no sul e Dondo, no centro.

No geral, todas medidas anunciadas pelo Presidente da República tem efeito a partir de amanhã.
São elas:
Estabelecimentos de ensino públicos e privados, entre eles universidades e escolas estarão encerrados por um período de 30 dias;
-Suspensa a emissão de vistos para estrangeiros e cancelados todos já emitidos;
-Quarentena obrigatória para todos os viajantes que entrarem no território nacional;
-Eventos ou reuniões não podem concentrar no mesmo espaço mais do que 50 pessoas;
-Criação de Comissão Técnico-Científica composta por especialistas de saúde dirigida pelo Ministro da Saúde, Armindo Tiago.